Cadernos

Olá. Sejam muito bem-vindos A Sebenta por Pinto do Nascimento Dias. O tema que trago hoje é como abrir uma caixa de pandora. Tudo porque ou se ama ou se odeia. O assunto de hoje é um especifico item de papelaria: C-A-D-E-R-N-O-S.

Cadernos é toda uma cena na minha vida. Uso cadernos. Sim no plural. Para praticamente tudo na minha vida. O que não é lá muito prático. Por esse motivo. Tenho vindo a simplificar a minha vida mas ainda uso vários cadernos.

Tudo começou lá nos tempos de escola e teve o seu ponto alto em Maio de 2016. 

Nos tempos de escolha é natural que se tenham vários cadernos. Mas na vida adulta já é mais difícil ter em uso vários cadernos. Então em Maio de 2016 eu comecei a utilizar bullet journal. Na altura não era a febre que foi.

Mas bom uso o bullet journal até hoje. Assim como agenda que uso desde os primórdios. Mas cadernos mesmo uso para várias coisas. 

Então é um caderno para bullet journal. Outro caderno para anotações que devem ser processadas no final do dia. Outro para agenda de contactos. Outro para ideias. Outro para aprendizagens. outro para o trabalho. Em fim é um monte de cadernos para tudo e um par de botas.

Acho que já comentei que pretendo simplificar tudo. É que é muito caderno e fica tudo espalhado e desorganizado. Há então. Um conceito que tem vido a chamar a minha atenção. Commonplace book.

Commonplace book é um caderno de tudo. Tudo cabe neste caderno. Isto de forma muito resumida.

Mas o que eu necessito é de algo mais profundo. Que vá mas de encontro as minhas necessidades.

Eu neste momento tenho os seguintes cadernos:

• Bullet journal; 
• Diário gráfico; 
• Caderno de trabalho; 
• Bloco de notas para diversos assuntos;
• ...

Ora por que não juntar tudo num único lugar?

O caderno de trabalho vai continuar a existir pois só o uso para trabalho e até fica no trabalho.

Mas de resto eu sou uma única pessoa. Não há necessidade de ter tantos cadernos para tantas finalidades. 

Pretendo fazer uma publicação. Mais a frente. Sobre como é que eu simplifiquei os meus cadernos e sistema de organização. 

Pois para mim não é possível organizar tralha. Para isso vale começar pelo destralhe.

Currículo Pessoal

Olá! Sejam muito bem-vindos A Sebenta por Pinto do Nascimento Dias. O tema que vos trago hoje é uma moda das redes sociais. O currículo pessoal ou personal curriculum.

O currículo pessoal nada mais é do que um plano de estudos criado por si mesmo. 

É um fenómeno que está a crescer nas redes sociais.

Ora para mim não é um conceito novo. A Thais Godinho. Criadora do blog e método Vida Organizada. Tem o principio do conceito que está por trás ao currículo pessoal e da qual ela chama de universidade pessoal. Muda o nome mas o princípio parecer-me ser o mesmo.

Mas este principio também está presente num projecto pessoal que é o meu clube do livro. O diário do calhamaço. Onde já tomei a liberdade de partilhar aqui no blog. Bem como já partilhei o meu plano de leitura para os próximos tempos. Onde podem consultar nesta publicação aqui. E onde já escrevi as minhas considerações e percepções sobre o um primeiro livro do meu plano de leitura aqui. Que no fundo foi uma releitura.

Bom. Independentemente do nome que se dá. Este é um conceito que está cada vez mais em voga e por consequência na moda. 

Eu defendo que o saber não ocupa lugar. Onde estamos sempre a aprender e o acto de aprender é constante. Pode ser um acto em diferentes frentes. Não tem de ser em exclusivo o acto de leitura.

Para mim é importante não parar de aprender. 

Portanto é o seguinte: se eu desisti de mim e pretendo resgatar-me atreves da minha essência é fundamental o auto-conhecimento. Que também já falhei sobre o assunto na publicação publicada aqui. Por isso considero que tudo é aprendizagem. Desde o conhecimento sobre nós mesmos até ao conhecimento geral.

Com isto quero dizer o seguinte. Devemos começar por aprender sobre nós mesmos. Para assim expandir o nosso conhecimento e horizontes. De nós para o mundo. O conhecimento vem de dentro para fora e é algo pessoal. As percepções que cada pessoa conclui são únicas.

Em síntese. As lições que cada pessoa aprende são importantes para o crescimento. A sua própria evolução depende das experiências. Sejam elas adquiridas por qualquer forma e meio do processo de aprendizagem. 

Desisti de Mim?!

Olá! Sejam muito bem-vindos A Sebenta por Pinto do Nascimento Dias. O tema que trago hoje é mais uma forma de refletir e é um convite para olharmos para nós mesmos. Eu desisti de mim?! É a premissa para hoje.

Esta questão de eu já ter desistido de mim surgiu em meados de Junho ou Julho. Quando numa conversa com uma outra pessoa. Que me disse a frase "tu já desististe de ti". A frase na altura não "bateu" forte. Mas ficou a moer por dentro.

Mas será verdade? 

Ou é só uma percepção do mundo sobre mim?

O facto é que me fez questionar sobre ser um facto verídico...

O cenário por aqui no momento é o seguinte: 32 anos; solteira; vivo ainda com os pais; trabalho; sem filhos; ... enfim nada de muito significativo.

Pode ser este cenário que demostre que desisti de mim? Talvez sim! Tenho 32 anos e ainda não fiz nada de significativo e tenho vivido para o trabalho. Sem ter vivido mas sim sobrevivo. Pode ser estranho. Mas a verdade é que chego a estas conclusões agora.

Eu tenho 32 anos de sobrevivência e não de vivência. Ter chegado a esta conclusão através do auto-conhecimento e das idas a terapia. Falarei da terapia em tempo oportuno. Ter chegado a resposta de que tenho sobrevivo e não vivido foi um choque para mim.

Talvez por ter sobrevivido durante este tempo todo. Tenha chegado ao ponto de desistir de mim mesmo. Tudo porque ao longo deste tempo percebi que não adianta lutar por certas batalhas. Isto pode ter se alastrado e saído do controlo.

O melhor a ser feito é (re)descobrir a minha essência. Através do auto-conhecimento e de uma boa think week. Sem esquecer de reunir o concílio da imaginação.

(Re)descobrir e resgatar a minha essência. Considero crucial nesta fase. Até porque dizem que os 30s são os novos 20s. Vamos recuperar e resgatar o que importa: a essência.